Galaxiki, um sistema solar para chamar de seu 31, outubro, 2010
Posted by Lawrence in Curiosidade.Tags: astronomia, estelar, estrela, estrelas, galaxiki, galáxia, sistema estelar, sistema solar
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O Galaxiki é um site onde você pode comprar uma estrela, contendo planetas ou não, e alterar suas características, como história, nome, e vários detalhes astronômicos.
São vários os tipos de estrelas disponíveis, como yellow dwarfs, anãs brancas, estrelas de nêutrons, pulsares e vários outros tipos. Alguns planetas e luas podem até ter alguma forma de vida.
O site possui características sociais também, facilitando a interação entre os usuários.
Algumas estrelas são pertencentes à comunidade, e qualquer usuário pode alterar essas sem precisar pagar nada. Uma característica legal é que você pode comprar uma estrela para dar de presente. O site possui uma função específica para isso.
É altamente recomendável para quem gosta de astronomia.
Quem quiser me adicionar (o autor deste blog) como ‘contato’, vai em http://www.galaxiki.org/users/lawrence
Estrelas de Nêutrons e Buracos Negros 16, dezembro, 2009
Posted by Lawrence in Aprendendo com Asimov, Curiosidade.Tags: astronomia, buraco negro, buracos negros, espaço, estrela, estrela de nêutron, estrelas, estrelas de nêutrons
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Quase todo mundo sabe o que é um buraco negro, em essência, e alguns já ouviram falar sobre a existência de estrelas de nêutrons. Mas como elas se formam?
Um estrela tende sempre a explodir por causa da fusão nuclear que ocorre dentro delas. Ele também tende a implodir por causa da sua imensa massa de hidrogênio e hélio (entre outros elementos mais complexos). Esse equilíbrio garante que as estrelas permaneçam estáveis e forneçam a energia necessária para o desenvolvimento da vida no(s) planeta(s) que orbitam ela (pelo menos os da zona habitável).
Porém, um dia o hidrogênio vai acabar, e a força da gravidade vai vencer essa batalha de bilhões de anos. Nesse momento, várias coisas podem acontecer. Vou abordar duas delas.
Para elucidar: Existe muito espaço
vazio entre o núcleo do átomo e seus elétrons.
Quando uma massa é comprimida, os elétrons que
compõe os átomos dessa massa são empurrados
em direção ao núcleo de seus átomos.
Quando uma estrela começa a colapsar, a pressão é grande o suficiente para aproximar os elétrons dos núcleos dos átomos. Se a pressão for suficientemente forte, o elétron (negativo) na órbita do átomo de hidrogênio e o próton (positivo) no núcleo, podem acabar se chocando. Como um é positivo e o outro é negativo, eles se anulam, transformando-se em radiação.
O que sobra é um objeto bastante estranho, chamado estrela de nêutrons. Ela é composta, como o próprio nome diz, apenas de nêutrons. Não sobram prótons nem elétrons formando essa matéria de propriedades ímpar no espaço.
Quando a massa da estrela é maior ainda, de forma que nem os nêutrons aguentam a pressão, a estrela colapsa numa singularidade. Um ponto de profundidade e massa infinita com um campo gravitacional tão grande que nem a luz consegue escapar. Esse campo gravitacional (até onde a luz não consegue escapar) é chamado horizonte de eventos.
“Os textos desta seção, “Aprendendo com Asimov”, são do autor deste blog, porém tudo o que explico aqui aprendi nos livros do bom doutor.”